Alardear, ao teu lado deitado,
Amar-te, é desnecessário
É tarde, o silêncio diz tudo
Calado, permaneço mudo
Ao longe, escutar-se-ia um grito
Se houvesse alguém mais acordado
Bem mais alto responderia
Se ouvisses também, mas duvido
Longínquo no tempo é o olvido
Um mar de lamento que singro
Me arde no peito um silêncio
Fingindo que nunca foi grito