FALAR É FÁCIL, DIFÍCIL É FAZER-SE ENTENDER – PARTE I

Ao escolher o nome do blog, pensa aqui comigo era a minha primeira e única opção. Não estivesse o domínio na Internet disponível, provavelmente não teria procurado outra.

Pensa aqui comigo não é tanto um convite ao debate, embora em algum momento isso possa vir a se tornar inevitável.

Trata-se mais de um esforço de organizar o pensamento de forma que possa ser transmitido sem perda significativa para o entendimento.

Não que seja extremamente complexo, inescrutável, pelo contrário, prezo e prego por sua simplicidade, mas fato é que a comunicação tem suas limitações e armadilhas, imprecisões e ambiguidades.

Sem os devidos cuidados, entre os quais rigor conceitual e formal, precisão gramatical, concisão de texto e clareza de contexto, somos facilmente levados a interpretações subjetivas, a juízos impróprios, a conclusões extravagantes.

Mantida esta preocupação com a objetividade da escrita, resta cuidar do caráter subjetivo, que só pode ser minimizado se o autor explicitar os aspectos peculiares ao seu modo de pensar.

Apesar de indicado na seção Sobre o blog, achei que não seria demais reforçar alguns pontos acima e, mais importante, esclarecer algumas premissas de que me valerei recorrentemente e que, talvez, fujam um pouco do senso comum.

É o que farei em FALAR É FÁCIL, DIFÍCIL É FAZER-SE ENTENDER – PARTE II…


Continua

Night walk

“It’s a ghost town”
People like to say it loud
Well, for a moment before dawn
I really see no one around

“It’s a ghost town”
Oh but that I've already known
For many times before the dawn
I was the only ghost around

Yet early in the evening
I parked my car around the corner
From the house where I once lived in
But was not sure should I come over

Took a deep, though silent breath
When once I'd have lit a cigarette
Made my way across the street
Trying to make some sense of it

Nasty thoughts about the future
Fight this all time homesick urge
And like a sunstroke robot figure
I kept moving back and forth, and farther

Like those things you can't explain
But that help the world make sense
I've come to find myself again
Outside my childhood school fence

Happy sad I felt this time
Happy sad had I felt then
If you came your way up here
Stay with me until the end

Somewhere around here long ago
I left a child behind in fear
To move onwards, I let him go
I dropped his hand but I got lost too

Sometimes I think I still can hear
His hushed cry inside my ears
Now, as I feel he wandering near
My eyes finally shed his tears